quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ganhar Grândola



Nenhuma equipa se faz apenas de indivíduos. Uma equipa pressupõe um líder e sobretudo uma estratégia que permita atingir os objectivos a que a equipa se propõe.

A nossa identidade passa muito também pelo local com que nos identificamos e que escolhemos para construir o nosso percurso de vida, quer seja o nosso local de nascimento ou não. Defender esse local é defender a nossa qualidade de vida. Grândola é um Concelho que reúne inúmeras características que podem fazer dele um Concelho de, e com futuro sustentável. No entanto, Grândola é hoje uma sombra do que poderia ser. Assistimos nos últimos anos à implementação de um conjunto de medidas menos conseguidas, fruto de ausência de estratégias com visão de futuro. É necessário pensar e planear Grândola a médio e a longo prazo, sem perder de vista aquilo que muitas vezes é a urgência do presente. É necessário pensar e planear Grândola como um desígnio de todos nós. São necessários:
  • Transparência das decisões e dos processos como forma de combater o corporativismo, a demagogia e a corrupção
  • Participação dos cidadãos através de consultas e discussões das matérias de interesse público
  • Combate à descriminação e à desigualdade social no mais básico cumprimento do que é o respeito pelos direitos das pessoas, independentemente do seu género, cor,credo ou nacionalidade
  •  Defesa do direito ao trabalho e dos trabalhadores na procura de minimizar as assimetrias sociais que resultam da elevada taxa de desemprego
  •   Criação e implementação de políticas económicas de apoio ao comércio tradicional, ao desenvolvimento agro-pecuário, florestal e às pequenas e médias empresas como forma de fixar a população, ajudar ao seu desenvolvimento e gerar riqueza 
  • Procurar enquadrar as melhores práticas de sustentabilidade nas suas várias vertentes, com especial incidência na ambiental:   a qualidade das águas, solos e ar são fundamentais para o bem-estar das populações e da valorização dos ecossistemas, com a protecção da fauna e flora existente, uma luta a que obrigatoriamente se deve dar prioridade
  •   Garantir as mais elementares condições de vida a todos os grandolenses, providenciando o acesso a todos de igual modo a cuidados de saúde, educação, segurança, cultura e desporto.

 Para identificar o papel do concelho de Grândola num contexto regional, torna-se essencial delinear  uma estratégia de partilha de competências, de serviços e de equipamentos, num raciocínio de descentralização face aos outros municípios da região . Desta forma, ganha Grândola, ganham os grandolenses e ganha toda a região.

Para isso temos as pessoas certas e contamos consigo!




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O incómodo de um novo cenário político! Essa grande chatice dos independentes



Estamos a, aproximadamente, quinze dias das eleições autárquicas mais interessantes de há muitos anos a esta parte. Serão as primeiras eleições em que os candidatos independentes terão realmente uma palavra a dizer em vários concelhos, dos mais variados distritos.
Muitas destas candidaturas surgiram por rupturas com as máquinas partidárias e outras por dinâmica espontânea. Mas a verdade é que irão mexer com o habitual xadrez autárquico de Portugal, sistematicamente disputado pelo triângulo PSD – PS – PCP. Não menos verdade é que, independentemente de disputas entre eles, os partidos portugueses detestam tudo aquilo que escapa ao seu controlo, à sua influência. É esse controlo e essa influência que os tornou um polvo temível, que se apoderou de todos os sectores de decisão do País, subjugando todas as decisões aos seus interesses e aos interesses daqueles que os alimentam e os protegem. Os partidos sempre agiram como se fossem donos dos votos daqueles que os apoiam, ou apoiaram em determinada altura. Ele é o eleitorado comunista, socialista, social-democratas ou de outros mais periféricos. Mas tudo tem de ter rótulo e dono.
Da minha geração, mais ano, menos ano, a esmagadora maioria dos que conheço com curriculum político e passado profissional quase todo baseado na política, são do mais fraco intelectual e profissionalmente que conheci. Talvez tenha tido azar com aqueles que me cruzei e seguiram o caminho da política “profissional”. Mas ao fim de uns anos, ao lermos o curriculum, até parece que estamos perante alguém com elevada competência. Antes dos 18 já pertenceram a qualquer órgão de juventude partidária (fruto de andarem a carregar umas bandeiras e colar uns cartazes). Pouco depois de concluírem um curso (na maioria dos casos com pouca sabedoria e daqueles que requerem pouca exigência) são logo convidados para um cargo político local, ou uma função resultado do cartão partidário. Como são muito “flexíveis ao nível da coluna vertebral”, tem facilidade em “trabalharem” segundo as ordens daqueles que os sustentam nos lugares. E isso tem prémio, geralmente a passagem por mais uns cargos e /ou funções, cada vez mais bem pagas, onde devido à capacidade de pouco ou nada fazerem e de acatarem toda e qualquer ordem, ganham preparação para novos voos. Quando chega a idade “politicamente adulta”, têm um curriculum que dá gosto ver, tamanha a quantidade de cargos e funções que desempenharam. E assim se vai construindo uma carreira em Portugal.
Dai que não seja de estranhar o ataque cerrado às candidaturas e candidatos independentes, que no caso de Grândola até tem duas, mas em especial aquela que apoio, que está provocar muito “desconforto partidário”.
Ser membro de uma lista independente não significa não ter ideologia política ou não ter filiação partidária. Até porque todos nós, excepto alguns casos raros, temos ideologia, temos convicções, temos simpatias que nos formam enquanto pessoas. Mas tais factos não impedem que em determinado momento pessoas dos mais diversos quadrantes se sintam unidas por um projecto específico, que entendem ser o melhor para o fim a que se destina.
Pior serão projectos partidários que recebem o apoio de pessoas que nunca lhe foram próximas, nem ideológica, nem humanamente, apenas para defenderem interesses próprios do partido e em especial interesses pessoais. Pior ainda, até para defender interesses de interpostas pessoas!
Frequentemente oiço dizer que a política está como está porque são sempre os mesmos, que não temos pessoas novas a contribuir. Pois bem, agora que as “pessoas novas” aparecem, oiço, embora uma pequena minoria, dizer que são só pessoas sem currículo politico! Estranho, no mínimo.
É comum a ideia que, principalmente a nível local, o que contam são as pessoas e os projectos e não os partidos. Pois bem, aqui estão as pessoas, o projecto e nada de partido. A mesma minoria clama, sem partido nada farão, o que querem é poder. Estranho, no mínimo.
Uma lista por ser independente pode, e deve, albergar pessoas com as mais variadas sensibilidades políticas, desde os apartidários (não quer dizer sem ideologia, porque isso, bem ou mal, mais ou menos vincado, todos temos) até aos partidários da direita à esquerda. Importante é que haja uma linha mestra, um padrão de acção e um projecto unificador, coeso e consistente, que os una a todos e em que todos acreditem. O contrário é que é de estranhar, no mínimo.
Numa lista (independente ou partidária), especialmente a nível local, o grave não é coexistirem pessoas que noutros tempos tiveram ao lado de outro partido. Grave é quando essas pessoas não sabem explicar o porquê de no passado terem estado de determinado lado e o porquê de agora estarem noutro. O passado e as opções políticas tomadas não se mudam, não se escondem, nem se branqueiam, explicam-se e são tão mais aceites, quanto mais coerentes o forem. O contrário é que é de estranhar, no mínimo.
Por isso, ficaria muito feliz se tempo que falta, a campanha se centrasse à volta do que cada um se propõe fazer de melhor pelo nosso concelho, sem falsas promessas e demagogia. Será muito mais proveitoso para o concelho, muito mais esclarecedor para os grandolenses e muito mais ético para os intervenientes, do que procurar rotular os outros e as listas a que pertencem, sem primeiro olhar para eles próprios. Na política não deve, e não pode, valer tudo.
Em qualquer das listas, sem excepção, vislumbro pessoas competentes (mais numas, do que noutras), identifico pessoas com vontade genuínas de fazer o melhor (mais numas, do que noutras), encontro amigos (mais numas, do que noutras). Não é por estarem numa lista diferente daquela que apoio que lhe retira tais atributos. Contudo, se é na lista que apoio que encontro a esmagadora maioria destes atributos, então só posso querer que ganhe e no futuro consiga trabalhar com os outros que referi.
O maior sinal de maturidade política que os grandolenses podem dar, será contribuir para uma campanha esclarecedora e no dia após as eleições trabalharem TODOS para um futuro melhor, independentemente das listas pelas quais foram eleitos. Para isso, muito contribuirá a forma como irá decorrer a campanha, não se criando e fomentando ódio e rancores que, em nada elevam os intervenientes e os projectos a que pertencem.
Por último, não consigo vislumbrar valores maiores do que a família e a amizade, que a serem verdadeiras, jamais alguma questão política deve ultrapassar. Pensem TODOS duas vezes de que valerão algumas atitudes, que depois poderão não ter reversão. O meu amigo de ontem, continuará a sê-lo hoje e mais ainda amanhã, senão, afinal não o era!

Com um abraço cordial

Vítor Martins Romão

domingo, 15 de setembro de 2013

Começo oficial da campanha...




... e as candidaturas estão na rua. Apresentados os candidatos e todas as caras que compõem as listas, fica-se na expectativa de saber mais. Todos sabemos que, nos dias de hoje, só caras não bastam. São necessários currículos e sobretudo programas, objectivos, metas que uns e outros se propõem alcançar. Em relação a isso o nosso projecto está mais uma vez a fazer diferente. Um dos primeiros panfletos que veio para a rua, definia já, e ainda antes de as listas estarem completas com as caras que dariam corpo a esta ideia, os objectivos que o projecto Grândola Melhor definiu com prioritários. Estávamos ainda numa altura muito precoce, longe do inicio da campanha. Pretendia-se nessa altura que a população pensasse o nosso projecto como um projecto sério e de interesse municipal, longe dos jogos partidários e dos "cozinhados" tantas vezes prometidos.




Eram e são ainda, estes os principais objectivos definidos:

  •  Gerir com rigor e transparência os recursos obtidos, de forma a que sejam aplicados com visibilidades, em acções de maior utilidade para os munícipes.
  •  Utilizar sistemas de motivação adequados, que valorizem e incentivem quem trabalha, de forma a dignificar os trabalhadores do Município e os serviços por eles prestados.
  • Criar a figura do Provedor do Munícipe
  • Trabalhar muito perto dos Presidentes de Junta, independentemente do Partido ou Movimento pelo qual venham a ser eleitos. Fazer com que eles sejam, também, um dos principais parceiros locais, na ajuda ao desenvolvimento global ao nosso Concelho.
  • Projectar e implementar um pólo industrial, comercial e logístico, em local de ampla visibilidade, de fácil acesso; colado ou perto das principais vias de comunicação criando, assim, condições para a trair empresários que direccionem a s suas opções de investimento para a nossa região
  • Em conjunto com os investidores do Litoral, promover acções que venham a dinamizar e desenvolver, de forma sustentada, toda a nossa frente atlântica, as suas praias, alojamento, gastronomia, entretenimento e actividades desportivas, entre outras.
  • Numa conjuntura económica difícil e sem soluções rápidas à vista, é naturalmente prioritário implementar meios de auxilio às famílias, às micro e pequenas empresas que compõem o nosso tecido empresarial, contribuindo desta forma para assegurar uma melhor estabilidade das familias e da sociedade em geral.
  •  Estudar e implementar planos estratégicos, com o fim de dinamizar o comercio local, a restauração e o turismo do interior.
  • Analisar, de forma ponderada, a possibilidade de se poder efectuar uma redução da carga fiscal actualmente suportada pelos munícipes e pelas empresas.
  • Ter um papel activo e presença efectiva na area social. dar especial atenção aos idosos, através de medidas que possam minimizar os impactos motivados pela solidão, falta de recursos financeiros e dedicar-lhes cuidados de saúde, higiene, alimentação e outros considerados necessários, em total coordenação e colaboração com as instituições existentes, não esquecendo de forma alguma, também, os cidadãos portadores de deficiência.
  • Restabelecer, encontrar, criar soluções e condições, para que o sistema e serviço de saúde se torne verdadeiramente operacional e eficaz, nos cuidados a prestar à população. 
  • Apostar claramente na formação dos jovens, promovendo um ensino de excelência, através da interacção entre a Câmara, pais , professores e alunos.  
  • Promover boas e salutares práticas à juventude, apoiando, de forma equilibrada e correcta, todas as actividades lúdicas que componham a acção desportiva, musical e social.
  • Promover uma maior e mais activa participação dos cidadãos na gestão das causas públicas, de forma a que todos nós possamos sentir que somos parte integrante no crescimento de um projecto colectivo como este, que possa vir a beneficiar todos sem excepção. 



Foi no 1º trimestre deste ano. Eram estas as metas definidas como prioritárias. E é neste caminho que seguimos, desde então, tentando demonstrar que de forma séria e ponderada, se pode fazer um trabalho diferente e melhor, para que todos façamos parte de uma Grândola Melhor. 






quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Mais próximos de si


Hoje estivemos mais uma vez na rua, perto da população. Porque vamos onde for preciso, por si, para construir algo melhor! 



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Juntos pela nossa terra

Este fim de semana estivemos mais uma vez na rua, para levar junto das pessoas esta candidatura. Porque queremos estar perto de todos, escolhemos o bairro de Arneiro, a aldeia do Futuro e Azinheira de Barros como locais de confraternização:












 
















 
 

 
 
Uma equipa com vontade de trabalhar, Juntos, pela nossa Terra



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Oportunidades e oportunismo

A igualdade de oportunidades para todos, independentemente das suas características pessoais, sociais e ideológicas, é um dos pilares da nossa constituição. No entanto, na pratica, muitas vezes esses direitos fundamentais são vitimas de atropelos por parte daqueles que, no pleno usufruto dos seus, tentam diminuir o direito de todos.

A AMAI - associação nacional de movimentos autárquicos independentes bate-se por garantir que estes mesmos movimentos tenham garantidas todas as facilidades de que gozam as listas partidárias, mas não é fácil! As leis, feitas para garantir a primazia das organizações partidárias e toda a máquina que as alimenta, dificulta em muito o trabalho dos cidadãos que, no seu direito à participação democrática, se vêm a braços com diferentes tratamentos e muitos constrangimentos.

A saber:



É também este um dos motivos porque o trabalho dos movimentos de cidadãos eleitores é de tanto valor na sociedade: para que se despertem os eleitores para tudo aquilo que está por trás do que se vê.